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Maceió, Alagoas, Brazil
Doutorando em Ciências da Educação pela Universidad Autónoma de Asunción (UAA). Mestre em Modelagem Computacional de Conhecimento, área temática Educação Matemática (UFAL). Especialista nos Cursos de Instrumentação para o Ensino de Matemática (UFF), Supervisão Escolar (UFRJ) e Formação em Mídias na Educação (UFAL). Graduado em Licenciatura Plena no Cursos de Matemática (UNIR) e em Pedagogia (UNIR). Técnico Superior em Tecnologia Naval pela Universidad Autónoma Técnica Del Beni na Bolívia. Professor Ensino Médio/Fundamental do Estado de Alagoas (SEDUC/1GERE) Escola Estadual Prof. Benedito Morais na disciplina de Matemática, Ensino Fundamental na Escola Municipal Padre Pinho de Maceió/AL disciplina de Matemática e no Ensino Superior atuo como Professor nos Cursos de Administração Pública a Distância, Biologia e Hotelaria nas Disciplinas Matemática para Administradores/Matemática Básica/Matemática Financeira/Estatística Aplicada pela UAB/IFAL/CAPES. Membro do Núcleo Estruturante do Curso de Administração Pública a Distância pela UAB/IFAL (PROEN/DEAD). Temas pesquisas: Educação, Educação matemática, Formação docente e Ensino da matemática. Avaliador de Curso pelo MEC/INEP.

sábado, 6 de abril de 2013

Saber como estudar para a prova também faz parte do aprendizado

As avaliações escolares já estão acontecendo. Entre livros, cadernos e muitas dúvidas, é necessário que os alunos estudem. Garantir uma nota acima da média nas provas costuma ser o objetivo principal deles, além, é claro, o de evitarem a recuperação e a retenção no final do ano. Apesar da importância destes fatores, a maior preocupação quando se estuda deveria ser a de revisar o que foi aprendido em sala de aula. O resultado da prova seria um indicador de como as coisas ocorreram, o que fica camuflado pela necessidade da nota, pois muitas vezes o saber fica restrito à situação de avaliação, esvanecendo-se depois.
É comum encontrar crianças e adolescentes que parecem não saber os conteúdos trabalhados em sala de aula, a despeito de possuírem um alto nível intelectual, bom vocabulário e o pensamento articulado. Na prática psicopedagógica, ao receberem explicações sobre algum assunto, muitos se espantam com a simplicidade do tema. Não é raro emitirem comentários do tipo: ‘É só isso? Por que a professora não fala assim?’.
Lembro-me de um garotinho que não conseguia entender o que eram adjetivos. Com uma explicação simples, passou a compreender e a fazer adequadamente os exercícios propostos. Não é que recentemente vivi a mesma experiência com uma aluna de quarto ano?
A queixa de que as crianças não sabem as matérias é frequente. Isso obriga os pais a  planejarem os estudos ou mesmo realizarem com elas. Até aí tudo bem: saber como estudar é um aprendizado, que inclusive deveria ser proporcionado pela escola. Porém, têm sido necessário também explicar os conteúdos. Quantas vezes, às vésperas das provas, foi necessário desvendar-lhes o que é um adjetivo ou como se efetua uma conta? Está havendo algum descompasso entre professores e alunos.
Além de ensinar os diferentes assuntos, de modo que os estudantes compreendam, é preciso também criar estratégias que propicie sua fixação. Não à toa, diferentes empresas de reforço escolar têm crescido e sendo cada vez mais necessárias. Até porque, o que se vê na escola parece sempre além da capacidade da criança, em que o professor tem que dar conta do que foi planejado, numa classe com um grande número de alunos (isso vem aumentando ano a ano).
Que a participação dos pais nos estudos dos filhos é ponto crucial em sua escolarização, não há a menor dúvida. Isso inclui cobrar da escola aquilo o que ela se propõe, que é ensiná-los e proporcionar que se desenvolvam academicamente. Não dá mais para devolver essa função para os pais ou outros. É a escola que ensina e é lá que se aprende.

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