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Maceió, Alagoas, Brazil
Doutorando em Ciências da Educação pela Universidad Autónoma de Asunción (UAA). Mestre em Modelagem Computacional de Conhecimento, área temática Educação Matemática (UFAL). Especialista nos Cursos de Instrumentação para o Ensino de Matemática (UFF), Supervisão Escolar (UFRJ) e Formação em Mídias na Educação (UFAL). Graduado em Licenciatura Plena no Cursos de Matemática (UNIR) e em Pedagogia (UNIR). Técnico Superior em Tecnologia Naval pela Universidad Autónoma Técnica Del Beni na Bolívia. Professor Ensino Médio/Fundamental do Estado de Alagoas (SEDUC/1GERE) Escola Estadual Prof. Benedito Morais na disciplina de Matemática, Ensino Fundamental na Escola Municipal Padre Pinho de Maceió/AL disciplina de Matemática e no Ensino Superior atuo como Professor nos Cursos de Administração Pública a Distância, Biologia e Hotelaria nas Disciplinas Matemática para Administradores/Matemática Básica/Matemática Financeira/Estatística Aplicada pela UAB/IFAL/CAPES. Membro do Núcleo Estruturante do Curso de Administração Pública a Distância pela UAB/IFAL (PROEN/DEAD). Temas pesquisas: Educação, Educação matemática, Formação docente e Ensino da matemática. Avaliador de Curso pelo MEC/INEP.

sábado, 6 de abril de 2013

Como os pais podem ajudar o filho a aprender matemática?


Como os pais podem ajudar o filho a aprender matemática?

Não há dúvida sobre a importância de se oferecer escola de qualidade para o desenvolvimento de um povo. As duas coisas são inseparáveis. Tanto é assim que os países com os mais altos índices de desenvolvimento humano (IDH) são aqueles com a maior média de anos de estudos. Enquanto na Noruega (país com IDH mais alto) se estuda cerca de 12,6 anos, no Brasil a média é de 7,4 anos de estudo.
Se quantidade não significa qualidade, parece que aqui as coisas andam de mãos dadas no que diz respeito à educação. Segundo o Movimento Todos pela Educação, que toma como base a Prova Brasil/Saeb 2011, apenas 10,3% dos alunos que terminaram o ensino médio em escolas públicas aprenderam adequadamente a matemática. Em língua portuguesa, o percentual foi melhor: 29,2% .
Neste caso, aprender adequadamente, segundo o índice usado pelo Todos pela Educação, significa um aproveitamento de no mínimo 70%  do conteúdo previsto. Ou seja, depois de 12 anos na escola, poucos puderam aprender de fato, revelando o baixo resultado do ensino escolar em nosso país.
Apesar dos avanços proclamados, na  área da educação temos uma questão séria, mas que está sendo simplificada. Para o poder público, as metas educacionais estão sendo atingidas. O nivelamento está sendo feito por baixo.
Os reflexos da má qualidade de ensino já podem ser vistos, como o caso das provas de redação do Enem que tiveram a nota máxima e apresentaram erros de português. Esses são os estudantes que estão sendo aprovados na faculdade.
Para os pais que estão com o filho na escola, essas constatações são preocupantes. Apesar de muitas vezes pagarem caro pelo estudo, eles não veem o resultado à altura. E o que fazem: cobram a escola e o poder público, ou arregaçam as mangas supervisionando o aprendizado do filho? Eles vão ter que fazer as duas coisas.
Para supervisionar o aprendizado dos pequenos é necessário ter certa competência. No caso da matemática, que é o ponto mais nevrálgico, os pais não se sentem aptos, porque dizem que ela mudou. E é verdade. Não a disciplina em si, mas a forma de se resolver determinadas operações que as escolas ensinam aos filhos atualmente é diferente da que os pais aprenderam.
Com isso, eles não sabem mais como ajudá-los, sendo inclusive desencorajados pela própria instituição para evitar confundir a criança. Porém, as escolas pouco orientam sobre o que os pais podem fazer. Sendo mais uma vez a parceria família/escola muito propagada, mas pouco realizada. Não a toa a matemática está com problemas: escola e família não estão dando conta.
Os pais não podem nem piscar. Independente de estarem desatualizados em algumas matérias, alguns têm um nível de escolaridade baixo e não conseguem dar o suporte necessário. Por isso, é preciso cobrar daqueles que se propõe a ensinar, seja na escola particular ou na pública, onde os problemas costumam ser maiores.
Como eu sempre digo: um finge que aprende e o outro que ensina. Vamos nos iludindo que as coisas estão melhorando, até que a realidade bate à nossa porta. Sem dúvida, é preciso haver uma reforma significativa na educação de nosso país, começando por enxergar o problema de frente. Enquanto isso não ocorre, é necessária a fiscalização intensa da família no aprendizado dos filhos.
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