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Maceió, Alagoas, Brazil
Doutorando em Ciências da Educação pela Universidad Autónoma de Asunción (UAA). Mestre em Modelagem Computacional de Conhecimento, área temática Educação Matemática (UFAL). Especialista nos Cursos de Instrumentação para o Ensino de Matemática (UFF), Supervisão Escolar (UFRJ) e Formação em Mídias na Educação (UFAL). Graduado em Licenciatura Plena no Cursos de Matemática (UNIR) e em Pedagogia (UNIR). Técnico Superior em Tecnologia Naval pela Universidad Autónoma Técnica Del Beni na Bolívia. Professor Ensino Médio/Fundamental do Estado de Alagoas (SEDUC/1GERE) Escola Estadual Prof. Benedito Morais na disciplina de Matemática, Ensino Fundamental na Escola Municipal Padre Pinho de Maceió/AL disciplina de Matemática e no Ensino Superior atuo como Professor nos Cursos de Administração Pública a Distância, Biologia e Hotelaria nas Disciplinas Matemática para Administradores/Matemática Básica/Matemática Financeira/Estatística Aplicada pela UAB/IFAL/CAPES. Membro do Núcleo Estruturante do Curso de Administração Pública a Distância pela UAB/IFAL (PROEN/DEAD). Temas pesquisas: Educação, Educação matemática, Formação docente e Ensino da matemática. Avaliador de Curso pelo MEC/INEP.

sábado, 25 de agosto de 2012

Vamos ler.


Metas grandiosas podem atrapalhar os estudos para o vestibular

Para os vestibulando, o mês de agosto tem um significado especial. É nessa época que começam as inscrições para os mais concorridos e desejados vestibulares do país. Isso quer dizer que está cada vez mais próximo o momento de fazerem os exames.
No começo do ano, dava a impressão de que os candidatos tinham todo o tempo do mundo para estudar. Hoje, muitos sentem que não aproveitaram bem o primeiro semestre e que os meses que faltam são insuficientes. Para alguns, principalmente os que estão fazendo cursinho, a ideia é de que não conseguirão ser aprovados, até porque não foram no meio do ano. Na tentativa de recuperarem o prejuízo, criam estratégias mirabolantes de estudo, que mais atrapalham que ajudam nessa empreitada.
Para quem não aproveitou os meses anteriores, a hora é de olhar para a situação e ver o que é possível fazer.  A maior queixa dos estudantes é não terem tempo suficiente para se prepararem. No entanto, eles desperdiçam tempo calculando o que não fizeram, em vez de aproveitá-lo para estudarem. Muitas pessoas, ironicamente, dispõem de várias horas para lamentar o fato de não terem tempo. Alguns estudantes simplesmente se dedicam mais a planejar e organizar o estudo do que se concentrar nele. E, assim, o tempo vai embora.
Um fator que atrapalha os vestibulandos é acharem que têm que fazer tudo o que é proposto na apostila, que por vezes são listas enormes de exercícios. Desanimam antes mesmo de começarem a estudar. São tantas coisas para cada matéria que fica impossível ver tudo. As coisas vão ficando para trás, aumentando a sensação de falta de tempo e de dedicação.
Nem tudo dá para ler ou fazer. Um bom caminho para quem tem dificuldade em aproveitar o tempo escasso é priorizar o que deve ser estudado, evitando metas diárias grandiosas. O mínimo a ser estudado pode significar muito mais do que estudar o todo de qualquer jeito. Quem consegue fazer isso vê que o tempo até sobra, e ainda sente que as coisas realmente estão caminhando.
Outro sofrimento dos estudantes é considerarem que a vida praticamente acabou, que não podem fazer mais nada a não ser ficarem em torno dos livros (não necessariamente estudando). Por mais que a dedicação para disputar uma vaga na universidade tenha que ser grande, isso não significa que é preciso parar a vida para estudar. Ninguém aguenta ficar o tempo todo estudando, é necessário um intervalo para descansar e aprender aquilo tudo que foi lido e praticado. E por que não fazer isso sábado à noite com os amigos?
Penso que a questão não é se há tempo, mas sim como ele é aproveitado. O tempo passa e não volta, não importa como o usamos. Se ficarmos lamentando, ele se esvairá. Os quatro meses entre hoje e as provas podem ser bem aproveitados se os estudantes souberem priorizar os estudos, sem a pretensão de saberem tudo o que há nas apostilas. E ainda sobra um pouquinho para se divertirem com os amigos.

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